Livre? Sim, L-I-V-R-E!
O que mais se lê nas comunidades de SL são piadinhas com S trocados por cifrões, W por R, etc... em qualquer oportunidade de referência. Que seja! Mas nós não podemos tirar o mérito, de forma alguma, dos empregados do "Severino Portões". Eles, por mais que assistamos os Piratas do Vale do Silício em ação, passaram também a "inspirar" de várias maneiras os sistemas operacionais de hoje, seja em leiaute ou funcionalidades. Inclusive o próprio Linux. Basta observar alguns conceitos como os da lixeira, ícones, representação dos diretórios por pastas, área de trabalho, caixas de diálogo, botões fechar, barra de tarefas, barra de títulos, relógio na direita da barra de tarefas, drag-n-drop...
É como se fosse como uma máquina de Turing: inventam todo tipo de diferencial (várias fitas; vários cabeçotes; dois pulos para frente e um para trás...). Mas ainda assim a boa e velha máquina idealizada por Alan Mathison Turing em 1936 faz exatamente a mesma coisa que suas variantes.
O galego da terra do Sonata Arctica desenvolveu o Kernel. Os desenvolvedores se "inspiram" em muitas das idéias do Sr. Portões, e incrementam, dão algum diferencial. Mas ainda assim carregam o DNA da Microsoft. Por exemplo, a lixeira no SuSE, Conectiva, Mandriva, Kurumin, Fedora, Ubuntu... continua secando e enchendo conforme seu estado; os ícones têm o mesmo conceito de pastas; a área de trabalho continua tendo um botão-menu (ou dois, ou três...) que inicializa os programas do computador, navega nos diretórios e configura o sistema; as caixas de diálogo continuam tendo três botões no canto superior direito; a barra de tarefas... e por aí vai.
O grande diferencial do Linux é o poder da customização. Eu consigo deixar facilmente, por exemplo, o relógio em uma barra diferente da barra de tarefas. Consigo até ficar completamente sem a barra de tarefas! Exemplo bobo, mas quem conhece sabe de que eu falo. Eu consigo ser livre! LIVRE!
Mas, se há tanta semelhança entre os sistemas, e uma continuidade da "inspiração" dos Piratas do Vale do Silício (antes do Mac para o Windows, agora do Windows para o Linux), o que tanto os xiitas reclamam? Por exemplo, suponha que eu seja um iniciante na arte da computação (antes era apenas um usuário entusiasta), e esteja querendo conhecer o mundo linux. Continuando as suposições, após instalar, o meu grande problema é me adaptar à nova interface gráfica, pois é feia e não tão alegre quanto à familiar GUI Windows. Se eu quiser pegar algum plugin e deixar o meu linux IGUAL à GUI do Windows XP, um montão de xiitas vai falar: "para quê isso?", seguido de argumentos e críticas ferrenhas ao Windows, à Microsoft e ao Severino.
Uma simples pergunta: "Ué! Onde está a tão falada liberdade?".
Os xiitas ODEIAM o Windows. Odeiam falar, odeiam aparência, odeiam logotipo e tudo mais! E sem motivos!
Ou melhor, no passado alguns tinham motivos (pois grande parte não viveu a era da informática na década de 90). O Windows ERA (passado!) um sistema instável, que travava bastante, com muitos Bugs. Eu vivi essa época. Qualquer instabilidade era desculpa para ele dar o "erro azulzinho" (apelidado por mim, conhecido hoje como BSoD).
Criticam por "monopólio"? Porque Seu Severino ficou rico queimando CD e vendendo? Ahh.. hipócritas! Mérito dele! Quem não quer ganhar dinheiro fácil assim? Quem não quer viver sem preocupações financeiras? Quem não queria ser a pessoa mais rica do mundo? E porque jogaram na mega-sena da virada no fim do ano?
Software? De graça? Você quer trabalhar de graça? Faça um software para uma empresa de contabilidade então, diga que foi feito de graça porque você acredita "na causa". Utópicos, o mundo é capitalista, e eu quero minha fatia do bolo conseguida pelo meu suor.
Certa vez eu vi um programador falar que não venderia um monte de 0s e 1s. Não se trata de 0s e 1s, mas o seu conhecimento em saber exatamente qual a ordem e a seqüência desses 0s e 1s. Afinal, quem trabalha com informática sabe que basta uma vírgula fora do lugar para não compilar. No mundo capitalista, cada um tem uma função ou uma especialidade para fazer o mundo girar, para fazer daquilo seu "ganha-pão", para contribuir com a evolução. Assim temos contadores, advogados, programadores, garis, jornalistas, designers. O contador acha o trabalho dele fácil, assim como o programador o acha. Mas esse cara que li tinha um complexo de não valorização de sua especialidade, por ter aprendido sozinho, creio eu, como a maioria do ramo.
Ahh.. chega. Um dia qualquer eu escrevo sobre isso. Não vou me reter a criticar os xiitas do Software Livre. Mas seria interessante observar que todo radicalismo é burrice (sendo contraditório para ser engraçado)! Basta um exame de consciência.
Sim.... Se você estiver querendo migrar para o Debian/Ubuntu, e um dos grandes problemas for acostumar-se com a interface gráfica, então não há mais problema. Após instalar o SO, há um plugin/tema que você pode baixar aqui e instalar facilmente. A instalação é feita de maneira simples: execute o script, e ele configura para você! =)
E viva ao Software Livre! \o/
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
VirtualBox - Criando hardware virtual para paralelizar SOs
Se, assim como eu, um dia você resolveu trocar de uma vez por todas de sistema operacional, no início deve ter tido um bocado de dor-de-cabeça para se adaptar ao "novo". Conhecer um novo OS profundamente requer tempo, paciência, auto-didatismo e uso. Muito uso. Esse uso te levará a encontrar novos problemas e, ao se deparar com estes, buscar conhecimento através dos helps, comunidades virtuais e pessoas com mais experiência é sempre a alternativa. A leitura será essencial.
Encontrar aplicativos equivalentes entre o SO que você usava e o que você está usando, e que te traga a mesma satisfação (de usabilidade, interface gráfica, desempenho e recursos) pode ser uma tarefa difícil. E, uma vez não satisfeito com os softwares equivalentes, você pode escolher retornar ao "velho". Isso frustra muitas pessoas. Eu mesmo já me frustrei, e acabei retornando ao velho Windows algumas vezes quando tentei migrar de uma vez pro Linux.
Há várias maneiras de que esse retorno aconteça:
Emular, neste sentido, significa fazer com que o Linux reproduza as características do ambiente Windows, de maneira a permitir a execução de softwares-Windows como se estes fossem próprios do Linux. Alguns exemplos de emuladores de SO são:
Entretanto, às vezes alguns softwares não suportam ser emulados. Isso se deve ao fato, por exemplo, de que alguns softwares necessitam de DLLs específicas do Windows e, como a emulação não proporciona tais DLLs, não se obtém êxito com a emulação. Esse tipo de coisa acontece principalmente com os softwares do Severino Portões.
Com emulação já consegui executar o Adobe Photoshop, o Winzip, o Foxit Reader, alguns jogos, o Winamp... Ele resolve realmente a necessidade de infinitos softwares, mas não resolve tudo. E então, surge uma nova alternativa: a virtualização!
Virtualizar, neste sentido, significa simular um computador (hardware) de maneira que você possa rodar vários SO na mesma máquina, emulando os componentes físicos do computador e possibilitando que um SO diferente seja instalado em cada uma dessas Máquinas Virtuais (MV).
Em outras palavras, a grande vantagem está no fato de eliminar a incompatibilidade entre aplicativos e SO.
Digamos que você tenha o MacOS X instalado, e de repente você deseja rodar um aplicativo que só é compatível com o Windows. Isto será possível com a criação, nesse PC, de uma MV que rode o Windows. Depois disso, basta instalar o aplicativo nessa VM e executá-lo normalmente (é como se fosse um computador dentro de outro)
Dentre os vários softwares que virtualizam SO, o meu preferido é o Sun VirtualBox. Abaixo ensinarei como virtualizar um SO de sua escolha, dentro da distribuição Debian Linux e derivadas, utilizando o referido software da Sun.
OBS: tarefas em linha de comando:
DICAS:
Encontrar aplicativos equivalentes entre o SO que você usava e o que você está usando, e que te traga a mesma satisfação (de usabilidade, interface gráfica, desempenho e recursos) pode ser uma tarefa difícil. E, uma vez não satisfeito com os softwares equivalentes, você pode escolher retornar ao "velho". Isso frustra muitas pessoas. Eu mesmo já me frustrei, e acabei retornando ao velho Windows algumas vezes quando tentei migrar de uma vez pro Linux.
Há várias maneiras de que esse retorno aconteça:
- Formatar seu PC e recolocar o antigo SO,
- Emular,
- Virtualizar.
Emular, neste sentido, significa fazer com que o Linux reproduza as características do ambiente Windows, de maneira a permitir a execução de softwares-Windows como se estes fossem próprios do Linux. Alguns exemplos de emuladores de SO são:
- Cedega (Windows)
- CrossOver (Windows, especializado em Jogos)
- DosBOX (DOS)
- Wine (não é bem emulador, mas se comporta como tal)
Entretanto, às vezes alguns softwares não suportam ser emulados. Isso se deve ao fato, por exemplo, de que alguns softwares necessitam de DLLs específicas do Windows e, como a emulação não proporciona tais DLLs, não se obtém êxito com a emulação. Esse tipo de coisa acontece principalmente com os softwares do Severino Portões.
Com emulação já consegui executar o Adobe Photoshop, o Winzip, o Foxit Reader, alguns jogos, o Winamp... Ele resolve realmente a necessidade de infinitos softwares, mas não resolve tudo. E então, surge uma nova alternativa: a virtualização!
Virtualizar, neste sentido, significa simular um computador (hardware) de maneira que você possa rodar vários SO na mesma máquina, emulando os componentes físicos do computador e possibilitando que um SO diferente seja instalado em cada uma dessas Máquinas Virtuais (MV).
Em outras palavras, a grande vantagem está no fato de eliminar a incompatibilidade entre aplicativos e SO.
Digamos que você tenha o MacOS X instalado, e de repente você deseja rodar um aplicativo que só é compatível com o Windows. Isto será possível com a criação, nesse PC, de uma MV que rode o Windows. Depois disso, basta instalar o aplicativo nessa VM e executá-lo normalmente (é como se fosse um computador dentro de outro)
Dentre os vários softwares que virtualizam SO, o meu preferido é o Sun VirtualBox. Abaixo ensinarei como virtualizar um SO de sua escolha, dentro da distribuição Debian Linux e derivadas, utilizando o referido software da Sun.
- Baixe o pacote do VirtualBox para o seu SO aqui e instale-o a partir da execução do arquivo .deb.
- Abra as configurações de usuário (Administração>Usuário e grupos) e adicione os usuários que desejar ao novo grupo "vboxusers" (adicione também o root).
- Agora abra o VirtualBox (Sistema>Sun VirtualBox) e crie uma nova máquina virtual com as configurações de hardware que desejar.
- Inicialize a máquina virtual, coloque o disco de instalação do SO a ser virtualizado no drive de CD-ROM físico e instale-o normalmente. Terminada a instalação, habilite na MV o boot pelo HD e... voi-là.
OBS: tarefas em linha de comando:
- Adicionar o usuário "xyz" ao grupo "vboxusers":
$ sudo usermod -G vboxusers -a xyz
- Executar o VirtualBox:
$ VirtualBox
DICAS:
- Quando estiver com o mouse habilitado no SOVirtual e quiser alternar com o SO 'original', use a tecla CTRL direito (configurável);
- Para evitar a utilização de 2 cursores de mouse, pressione CTRL direito + D e instale o Sun VirtualBox Guest Additions.
- Para ativar o FullScreen, aperte o CTRL direito + F;
- A resolução padrão é 640x480, e quando você trocá-la dentro do SO da VM, automaticamente a janela será redimensionada.
- Para tirar um PrintScreen da MV, aperte CTRL direito + S;
- A conexão da MV é via DHCP, com o IP a iniciando em 10.0.2.3, mas o próprio VirtualBox configura isso.
Instalando fontes extras .TTF - Ubuntu 9.04
- Para instalar as fontes para todos os usuários.
Caso não exista, crie o diretório:
$ sudo mkdir /usr/share/fonts/truetype/
Extraia as fontes para lá:
$ sudo tar -xzvf fonts-ttf.tar.gz -C /usr/share/fonts/truetype/
Atualize o cache de fontes:
$ sudo fc-cache -f -v
- Para instalar as fontes apenas para o user atual.
Apenas crie um diretório .fonts na home do usuário atual, coloque as fontes .ttf lá e atualize o cache:
$ sudo fc-cache -f -v
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