terça-feira, 16 de novembro de 2010

Macbuntu 10.04 2.3 para Linux

O belo visual do Mac OS X vai deixar os computadores da Apple e invadir o seu Ubuntu com este ótimo tema para Linux. Interface, ícones, fontes, Papel de parede e efeitos especiais. O pacote é o mais completo possível, tudo para uma transformação radical na aparência do seu computador.

Dentre as diversas vantagens que o Macbuntu tem com relação aos demais temas do gênero é o fato de o usuário não ter que se preocupar com configurações e outros aplicativos. Isso porque o tema já traz tudo o que é necessário para modificar cada canto do sistema operacional do pinguim. Preparado? Então, que comece a mágica!

FONTES, ÍCONES, EFEITOS...

Diferente da maioria dos temas, o Macbuntu não modifica apenas os botões e cores das janelas do sistema. A transformação é radical, modificando desde a tela de login até os efeitos visuais e painéis da Área de trabalho. Confira abaixo os principais itens presentes neste pacotão de novidades.

  • A Dock
Já que é para modificar a interface, que seja para valer. Instalando o Macbuntu, os painéis da Área de trabalho do Ubuntu são substituídos pela famosa Dock, marca registrada do sistema operacional da Apple. O legal é que o sistema para adicionar e remover um item da dock é o mesmo do Mac OS X, assim como os efeitos e ícones exibidos.
  • Barra de menu
Embora não represente um grande impacto no visual, a Barra de menu superior do sistema passa a exercer uma tarefa diferente com a instalação do Macbuntu. Isso porque as opções exibidas nela são modificadas de acordo com o aplicativo em execução selecionado. Através dela o usuário pode executar diversas tarefas.
  • Ícones, fontes e ponteiro
Praticamente todos os ícones exibidos nos aplicativos são modificados para o padrão do Mac OS X. Além disso, novas fontes são instaladas aplicadas a fim de tornar a leitura e o acesso às opções mais fácil. O Macbuntu não deixou nem o ponteiro do mouse de fora, já que o cursor também ganha um novo visual.
  • Efeitos especiais
Certamente, o que mais chama atenção com o Macbuntu são os efeitos aplicados às janelas e opções do sistema. O chamado Genie Effect, característica do Mac OS X, marca sua presença entre as modificações promovidas no visual do Ubuntu.

Além disso, o efeito cubo também pode ser visto ao utilizar o atalho do teclado para alternar entre as janelas abertas. Para completar o time, o Expose All Windows também pode ser visto no Macbuntu.


COMO INSTALAR


Não há segredo algum na instalação do Macbuntu, mas é preciso ficar atento às confirmações necessárias para que todos os pacotes sejam instalados corretamente. Depois de baixar o arquivos TAR.GZ, descompacte seu conteúdo em qualquer diretório do sistema.

Feito isso, é só acessar a pasta e dar um duplo clique em cima do arquivo "install.sh". Na janela que aparecer, escolha a opção “Executar em Terminal” e pronto. Agora é só esperar até que todos os componentes sejam instalados. Ao término da instalação, será preciso reiniciar o sistema. A partir daí, é só curtir o belíssimo visual que o Ubuntu terá.



PARA DESINSTALAR

O processo de remoção do Macbuntu não é tão simples quanto os demais temas para Ubuntu, mas também não exige nenhum conhecimento avançado. Tudo o que o usuário precisa fazer é digitar a seguinte sequência de comandos no Terminal:
$ wget https://downloads.sourceforge.net/project/macbuntu/macbuntu-10.04/v2.0/uninstall.sh.tar.gz -O /tmp/uninstall.sh.tar.gz
$ tar xzvf /tmp/uninstall.sh.tar.gz -C /tmp
$ cd /tmp/
$ ./uninstall.sh
Fonte: Baixaki

domingo, 14 de novembro de 2010

Instalando os temas do Bisigi Project no Ubuntu

1 – Adicione ao repositório

É mais fácil que nas versões anteriores do Ubuntu! Abra o terminal e digite:
sudo add-apt-repository ppa:bisigi/ppa && sudo apt-get update
Se o servidor não responder, espere um pouco e tente novamente.

2 - Instale os temas

Então instale os temas: (este comando instala TODOS os temas. Se você quiser instalar os temas separadamente, veja mais abaixo)
sudo apt-get install bisigi-themes
ou clique em apt://bisigi-themes


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Lista de comandos para instalar temas específicos:

sudo aptitude install [nome_do_pacote_do_tema]

::[ NOME DO TEMA]:: ::[ NOME DO PACOTE ]::
  • AirLines: ............ airlines-theme
  • AquaDreams: .......... aquadreams-theme
  • Balanzan: ............ balanzan-theme
  • Bamboo-Zen: .......... bamboo-zen-theme
  • Eco: ................. eco-theme
  • Ellanna: ............. ellanna-theme
  • Exotic: .............. exotic-theme
  • Infinity: ............ infinity-theme
  • Orange: .............. orange-theme
  • Showtime: ............ showtime-theme
  • Split: ............... split-theme
  • Step into Freedom: ... step-into-freedom-theme
  • Tropical: ............ tropical-theme
  • Ubuntu Sunrise: ...... ubuntu-sunrise-theme
  • Wild Shine: .......... wild-shine-theme
Fonte: Bisigi-Project

Restaurando as barras de ferramentas do Ubuntu

Você instalou um tema do Ubuntu, usou por um tempo e acabou abusando.
Agora está querendo voltar para o tema original? É só seguir os passos abaixo:

  1. Abra o Terminal (não precisa tornar-se root)
  2. Oculte todas as barras. Para isso, digite
    gconftool --recursive-unset /apps/panel
  3. Delete os arquivos de configurações atuais.
    rm -rf ~/.gconf/apps/panel
  4. Em seguida, restaure as barras originais.
    pkill gnome-panel
Simples, né?
Fonte: VivaOLinux

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Instalando o Ubuntu 10.10 do PenDrive

Baixei a imagem .iso do site www.ubuntu.com. Como estava sem CD virgem, resolvi tentar instalar através do pendrive.

Entretanto, quando fui iniciar, tive esse problema:
SYSLINUX 3.63 Debian-2008-07-15 EBIOS Copyright (c) 1994-2008 H. Peter Anvin
Unknown keyword in configuration file
boot:

e não saía dessa tela. Cheguei a pensar que era problema do arquivo .iso corrompido.
Baixei novamente e continuou o mesmo problema. Então conferi o md5sum [http://releases.ubuntu.com/maverick/MD5SUMS] e estava tudo correto.

Acredito que o syslinux do Lucid (Karmic e Jaunty também) tenha um bug. Pesquisando na internet, encontrei uma solução. Seguem abaixo as etapas.

PELO LINUX

  • Remova o syslinux via Synaptic (automaticamente o usb-creator* também)
  • Baixe os .debs das ultimas versões do syslinux (4.02) [http://mirrors.kernel.org/ubuntu/pool/main/s/syslinux/] e instale-os.
  • depois de instalada a nova versão do syslinux, vá no Synaptic e instale novamente o usb-creator*.
  • Crie o pendrive inicializável novamente com a .iso e enjoy. \o/


*em algumas versões do Ubuntu, são vários pacotes (usb-creator-gtk e usb-creator-commom). No 9.04, é apenas um pacote: usb-creator

fonte: Khattam.info

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PELO WINDOWS

Não foi encontrado problema ao gravar a imagem .iso pelo Universal USB Installer.
Mais informações em www.ubuntu.com/desktop/get-ubuntu/download

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Instalando e configurando o Oracle no Ubuntu 9.04

Esse post será bem objetivo.
Quebrei um pouco a cabeça para descobrir, mas agora posso respirar aliviado. ;-)

1. Faça o download do Oracle:

http://www.oracle.com/technology/software/products/database/xe/index.html
(para fazer o download é necessário estar logado com sua conta da Oracle)
2. Instale-o.

3. Abra um terminal como root, digite o seguinte:
# cd /etc/init.d/
# ./oracle-xe configure
e coloque as seguintes informações:
- Porta para conexão: 8080
- Porta para comunicação: 1521
- Senha de root/dba: (escolha uma senha, depois confirme-a)
- Deseja que o oracle inicialize automaticamente? (escolha 'y' ou 'n')
Espere até que o processo termine e ele te apresente o endereço da home page do BD.

4. Agora vá até o menu "Aplicação >
Oracle Database > Ir para Home Page do Banco de Dados" e coloque o login System e a senha que você definiu na instalação;

Pronto, você já está executando o Oracle!

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Para executar comandos SQL, você pode ter um programa de SGBD ou mesmo um SQLPLUS, que já vem na instalação do Oracle. Caso queira o SQLPlus é simples para conectar:

1.
Vá até o menu "Aplicação > Oracle Database > Executar Linha de Comandos SQL"
$ connect system
(senha de dba)
Caso queira conectar com outros usuários e só criá-los pelo home page do banco de dados.

Fonte: Viva o Linux

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ubuntu - Como remover arquivos inúteis do sistema?

É muito comum instalarmos coisas e esquecermos o que fizemos. Por exemplo, instalamos jogos e outros softwares apenas para "testar", muitas vezes por curiosidade, mas depois esquecemos disso, e deixamos lá. Outro exemplo, mais comum é a atualização do kernel, mas versões antigas permanecem (o GRUB denuncia isso!).

Enfim, o sistema se enche de lixo e o precioso espaço de HD fica pequeno.

Para nos ajudar a vasculhar o HD à procura desses arquivos desgarrados, o Ubuntu tem um aplicativo legal: o Mantenedor do Sistema. Vamos aprender a usá-lo!

1. Usando o Mantenedor do Sistema

Para iniciar o aplicativo, acesse o terminal como root e digite:
$ /usr/share/applications/computer-janitor-gtk.desktop computer-janitor-gtk
Ou, se preferir, Vá em (Sistema > Administração > Mantenedor do Sistema)

Essa janela será aberta:


Na primeira vez que é rodado, o programa demora um pouco para abrir porque faz uma análise do sistema para verificar se existem correções a serem feitas. Caso encontre, mostrará:
  • coluna da esquerda: uma lista de arquivos que não estão sendo utilizados.
  • coluna do meio: recomendações de configurações e,
  • coluna da direita: sugestão de ações para melhorar a performance do sistema.
Cada item das listas tem uma caixa de verificação marcada. Você pode escolher o que vai executar ou não, de acordo com a sua necessidade.

Clicando no botão "Fazer as tarefas selecionadas", o programa apresenta uma janela de aviso:


Clicando no botão "Remover pacotes", uma tela de evolução da limpeza:


Logo em seguida, o programa faz uma nova leitura do sistema para verificar se encontra mais alguma coisa. No final ele apresenta o seguinte aviso:

Clique no botão "OK", e feche o programa. Pronto!

OBSERVAÇÃO: Seu sistema ficará sempre como novo se você adquirir o hábito de fazer isso de vez em quando.

Fonte: Viva o Linux

sexta-feira, 19 de março de 2010

Eclipse 3.5 Galileo no Ubuntu Jaunty 9.04

Baseando-se em alguns outros artigos que ensinam a instalar o Eclipse no Ubuntu, compilei aqui algumas etapas para instalar o Eclipse 3.5 no Ubuntu Jaunty 9.04.

1. Primeiramente, instale o Sun Java JDK

Como usuário root, execute:

$ sudo apt-get install sun-java6-jdk

2. Escolhendo um ícone

Salve uma destas imagens acima. Depois a usaremos como ícone do menu.

3. Faça o download do Eclipse 3.5 Galileo
Baixe no site oficial [ http://www.eclipse.org/downloads/ ].

Aqui há um link direto para o Eclipse Classic 3.5 [ http://linorg.usp.br/eclipse/eclipse/downloads/drops/R-3.5.2-201002111343/eclipse-SDK-3.5.2-linux-gtk.tar.gz ].

4. Extraia o Eclipse na área de trabalho.
Abrea o Terminal e execute:

$ cd ~/Desktop
$ tar xzf eclipse-php-galileo-linux-gtk.tar.gz (replace your downloaded file name here)
$ sudo mv eclipse /opt/eclipse
$ sudo mv eclipse-galileo.png /opt/eclipse
$ cd /opt
$ sudo chown -R root:root eclipse
$ sudo chmod -R +r eclipse
$ cd /opt/eclipse
$ sudo chmod +x eclipse

5. Crie um "executable shell" para o eclipse
Abra o terminal terminal e execute os comandos:

$ sudo touch /usr/local/bin/eclipse (this assumes that /usr/local/bin is in the path)
$ sudo chmod 755 /usr/local/bin/eclipse
$ sudo nano /usr/local/bin/eclipse

Quando o arquivo estiver aberto com o nano, entre com as seguintes linhas:

#!/bin/sh
export ECLIPSE_HOME=/opt/eclipse
$ECLIPSE_HOME/eclipse $*

6. Crie um item de menu para o GNOME
Abra o Terminal e execute os seguintes comandos:

$ sudo nano /usr/share/applications/eclipse.desktop

Coloque dentro o seguinte conteúdo:

[Desktop Entry]
Encoding=UTF-8
Name=Eclipse
Comment=Eclipse Galileo IDE
Exec=eclipse
Icon=/opt/eclipse/eclipse-galileo.png
Terminal=false
Type=Application
Categories=GNOME;Application;Development
StartupNotify=True

7. Inicialize o eclipse
Abra o Terminal e execute:

$ /opt/eclipse/eclipse –clean

8. Ou ainda você pode escolher rodar através do menu Aplicações > Programação > Eclipse

Fácil, não?! =)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Liberdade ao extremo - Reflexão e tema para mudar aparência do linux

Livre? Sim, L-I-V-R-E!

O que mais se lê nas comunidades de SL são piadinhas com S trocados por cifrões, W por R, etc... em qualquer oportunidade de referência. Que seja! Mas nós não podemos tirar o mérito, de forma alguma, dos empregados do "Severino Portões". Eles, por mais que assistamos os Piratas do Vale do Silício em ação, passaram também a "inspirar" de várias maneiras os sistemas operacionais de hoje, seja em leiaute ou funcionalidades. Inclusive o próprio Linux. Basta observar alguns conceitos como os da lixeira, ícones, representação dos diretórios por pastas, área de trabalho, caixas de diálogo, botões fechar, barra de tarefas, barra de títulos, relógio na direita da barra de tarefas, drag-n-drop...

É como se fosse como uma máquina de Turing: inventam todo tipo de diferencial (várias fitas; vários cabeçotes; dois pulos para frente e um para trás...). Mas ainda assim a boa e velha máquina idealizada por Alan Mathison Turing em 1936 faz exatamente a mesma coisa que suas variantes.

O galego da terra do Sonata Arctica desenvolveu o Kernel. Os desenvolvedores se "inspiram" em muitas das idéias do Sr. Portões, e incrementam, dão algum diferencial. Mas ainda assim carregam o DNA da Microsoft. Por exemplo, a lixeira no SuSE, Conectiva, Mandriva, Kurumin, Fedora, Ubuntu... continua secando e enchendo conforme seu estado; os ícones têm o mesmo conceito de pastas; a área de trabalho continua tendo um botão-menu (ou dois, ou três...) que inicializa os programas do computador, navega nos diretórios e configura o sistema; as caixas de diálogo continuam tendo três botões no canto superior direito; a barra de tarefas... e por aí vai.

O grande diferencial do Linux é o poder da customização. Eu consigo deixar facilmente, por exemplo, o relógio em uma barra diferente da barra de tarefas. Consigo até ficar completamente sem a barra de tarefas! Exemplo bobo, mas quem conhece sabe de que eu falo. Eu consigo ser livre! LIVRE!

Mas, se há tanta semelhança entre os sistemas, e uma continuidade da "inspiração" dos Piratas do Vale do Silício (antes do Mac para o Windows, agora do Windows para o Linux), o que tanto os xiitas reclamam? Por exemplo, suponha que eu seja um iniciante na arte da computação (antes era apenas um usuário entusiasta), e esteja querendo conhecer o mundo linux. Continuando as suposições, após instalar, o meu grande problema é me adaptar à nova interface gráfica, pois é feia e não tão alegre quanto à familiar GUI Windows. Se eu quiser pegar algum plugin e deixar o meu linux IGUAL à GUI do Windows XP, um montão de xiitas vai falar: "para quê isso?", seguido de argumentos e críticas ferrenhas ao Windows, à Microsoft e ao Severino.

Uma simples pergunta: "Ué! Onde está a tão falada liberdade?".

Os xiitas ODEIAM o Windows. Odeiam falar, odeiam aparência, odeiam logotipo e tudo mais! E sem motivos!
Ou melhor, no passado alguns tinham motivos (pois grande parte não viveu a era da informática na década de 90). O Windows ERA (passado!) um sistema instável, que travava bastante, com muitos Bugs. Eu vivi essa época. Qualquer instabilidade era desculpa para ele dar o "erro azulzinho" (apelidado por mim, conhecido hoje como BSoD).

Criticam por "monopólio"? Porque Seu Severino ficou rico queimando CD e vendendo? Ahh.. hipócritas! Mérito dele! Quem não quer ganhar dinheiro fácil assim? Quem não quer viver sem preocupações financeiras? Quem não queria ser a pessoa mais rica do mundo? E porque jogaram na mega-sena da virada no fim do ano?

Software? De graça? Você quer trabalhar de graça? Faça um software para uma empresa de contabilidade então, diga que foi feito de graça porque você acredita "na causa". Utópicos, o mundo é capitalista, e eu quero minha fatia do bolo conseguida pelo meu suor.

Certa vez eu vi um programador falar que não venderia um monte de 0s e 1s. Não se trata de 0s e 1s, mas o seu conhecimento em saber exatamente qual a ordem e a seqüência desses 0s e 1s. Afinal, quem trabalha com informática sabe que basta uma vírgula fora do lugar para não compilar. No mundo capitalista, cada um tem uma função ou uma especialidade para fazer o mundo girar, para fazer daquilo seu "ganha-pão", para contribuir com a evolução. Assim temos contadores, advogados, programadores, garis, jornalistas, designers. O contador acha o trabalho dele fácil, assim como o programador o acha. Mas esse cara que li tinha um complexo de não valorização de sua especialidade, por ter aprendido sozinho, creio eu, como a maioria do ramo.

Ahh.. chega. Um dia qualquer eu escrevo sobre isso. Não vou me reter a criticar os xiitas do Software Livre. Mas seria interessante observar que todo radicalismo é burrice (sendo contraditório para ser engraçado)! Basta um exame de consciência.

Sim.... Se você estiver querendo migrar para o Debian/Ubuntu, e um dos grandes problemas for acostumar-se com a interface gráfica, então não há mais problema. Após instalar o SO, há um plugin/tema que você pode baixar aqui e instalar facilmente. A instalação é feita de maneira simples: execute o script, e ele configura para você! =)

E viva ao Software Livre! \o/

domingo, 3 de janeiro de 2010

VirtualBox - Criando hardware virtual para paralelizar SOs

Se, assim como eu, um dia você resolveu trocar de uma vez por todas de sistema operacional, no início deve ter tido um bocado de dor-de-cabeça para se adaptar ao "novo". Conhecer um novo OS profundamente requer tempo, paciência, auto-didatismo e uso. Muito uso. Esse uso te levará a encontrar novos problemas e, ao se deparar com estes, buscar conhecimento através dos helps, comunidades virtuais e pessoas com mais experiência é sempre a alternativa. A leitura será essencial.

Encontrar aplicativos equivalentes entre o SO que você usava e o que você está usando, e que te traga a mesma satisfação (de usabilidade, interface gráfica, desempenho e recursos) pode ser uma tarefa difícil. E, uma vez não satisfeito com os softwares equivalentes, você pode escolher retornar ao "velho". Isso frustra muitas pessoas. Eu mesmo já me frustrei, e acabei retornando ao velho Windows algumas vezes quando tentei migrar de uma vez pro Linux.

Há várias maneiras de que esse retorno aconteça:
  1. Formatar seu PC e recolocar o antigo SO,
  2. Emular,
  3. Virtualizar.
Não discorrerei sobre formatação, até porque subentende-se que você, por ter trocado de SO, já saiba isso perfeitamente bem. ;-)

Emular, neste sentido, significa fazer com que o Linux reproduza as características do ambiente Windows, de maneira a permitir a execução de softwares-Windows como se estes fossem próprios do Linux. Alguns exemplos de emuladores de SO são:
  • Cedega (Windows)
  • CrossOver (Windows, especializado em Jogos)
  • DosBOX (DOS)
  • Wine (não é bem emulador, mas se comporta como tal)
O Wine é pacote de APIs que se comporta como um emulador de aplicativos Windows e possui uma proposta bem interessante, pois através dele você consegue executar software do Windows dentro do Linux como se esses fossem nativos do Linux.

Entretanto, às vezes alguns softwares não suportam ser emulados. Isso se deve ao fato, por exemplo, de que alguns softwares necessitam de DLLs específicas do Windows e, como a emulação não proporciona tais DLLs, não se obtém êxito com a emulação. Esse tipo de coisa acontece principalmente com os softwares do Severino Portões.

Com emulação já consegui executar o Adobe Photoshop, o Winzip, o Foxit Reader, alguns jogos, o Winamp... Ele resolve realmente a necessidade de infinitos softwares, mas não resolve tudo. E então, surge uma nova alternativa: a virtualização!

Virtualizar, neste sentido, significa simular um computador (hardware) de maneira que você possa rodar vários SO na mesma máquina, emulando os componentes físicos do computador e possibilitando que um SO diferente seja instalado em cada uma dessas Máquinas Virtuais (MV).

Em outras palavras, a grande vantagem está no fato de eliminar a incompatibilidade entre aplicativos e SO.

Digamos que você tenha o MacOS X instalado, e de repente você deseja rodar um aplicativo que só é compatível com o Windows. Isto será possível com a criação, nesse PC, de uma MV que rode o Windows. Depois disso, basta instalar o aplicativo nessa VM e executá-lo normalmente (é como se fosse um computador dentro de outro)

Dentre os vários softwares que virtualizam SO, o meu preferido é o Sun VirtualBox. Abaixo ensinarei como virtualizar um SO de sua escolha, dentro da distribuição Debian Linux e derivadas, utilizando o referido software da Sun.
  • Baixe o pacote do VirtualBox para o seu SO aqui e instale-o a partir da execução do arquivo .deb.
  • Abra as configurações de usuário (Administração>Usuário e grupos) e adicione os usuários que desejar ao novo grupo "vboxusers" (adicione também o root).
  • Agora abra o VirtualBox (Sistema>Sun VirtualBox) e crie uma nova máquina virtual com as configurações de hardware que desejar.
  • Inicialize a máquina virtual, coloque o disco de instalação do SO a ser virtualizado no drive de CD-ROM físico e instale-o normalmente. Terminada a instalação, habilite na MV o boot pelo HD e... voi-là.
Fonte: Youtube Vídeo


OBS: tarefas em linha de comando:
  • Adicionar o usuário "xyz" ao grupo "vboxusers":
$ sudo usermod -G vboxusers -a xyz
  • Executar o VirtualBox:
$ VirtualBox


DICAS:

  • Quando estiver com o mouse habilitado no SOVirtual e quiser alternar com o SO 'original', use a tecla CTRL direito (configurável);
  • Para evitar a utilização de 2 cursores de mouse, pressione CTRL direito + D e instale o Sun VirtualBox Guest Additions.
  • Para ativar o FullScreen, aperte o CTRL direito + F;
  • A resolução padrão é 640x480, e quando você trocá-la dentro do SO da VM, automaticamente a janela será redimensionada.
  • Para tirar um PrintScreen da MV, aperte CTRL direito + S;
  • A conexão da MV é via DHCP, com o IP a iniciando em 10.0.2.3, mas o próprio VirtualBox configura isso.

Instalando fontes extras .TTF - Ubuntu 9.04

  • Para instalar as fontes para todos os usuários.
Compacte as fontes desejadas num arquivo .tar.gz.

Caso não exista, crie o diretório:
$ sudo mkdir /usr/share/fonts/truetype/

Extraia as fontes para lá:
$ sudo tar -xzvf fonts-ttf.tar.gz -C /usr/share/fonts/truetype/

Atualize o cache de fontes:
$ sudo fc-cache -f -v

  • Para instalar as fontes apenas para o user atual.

Apenas crie um diretório .fonts na home do usuário atual, coloque as fontes .ttf lá e atualize o cache:
$ sudo fc-cache -f -v